domingo, 29 de agosto de 2010

Noites de um verão qualquer

Uma praia. Areia branca. Mar calmo. Dia ensolarado. Pôr do Sol lindo. Nem muito quente,nem muito frio. O barulho das ondas ...



Uma pedra.

Há alguém lá. Já é noite, o dia se fora. Alguém se dirige à pedra, senta-se nela, virado para o mar. Ele parece pensar, ou talvez esteja só sentindo a brisa que acaricia seu rosto.

De repente, Ele suspira. Ele estava ouvindo música, não havia reparado. Agora parece sentir o cheiro do sal. Talvez pense no dia que teve, nos problemas que enfrentou. Neste momento, não mais. É tudo tão suave que torna-se impossível pensar em algo desagradável. Ele sorri. O brilho do seu sorriso faz par com as estrelas que estão no céu esta noite, mas a Lua ainda impera absoluta. Talvez Ele agora pense em alguém que ama, parece feliz.

Uma brisa mais fria o assola agora. Ele fecha os olhos e sua expressão muda, torna-se concentrada. Por mais que pareça, Ele não está pensando em algo sério. Na verdade, neste instante, Ele parou de pensar e apenas sente. 

Deixa-se levar por cada sentido. Todo arrepio é uma nova sensação aproveitada até a última ponta. No auge de sua conexão com o cenário que o envolve, seu coração toma conta de seus sentidos. Ele abre os olhos. Seus pensamentos reverenciam o mar. Ele desce da pedra e some pela praia.



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