Capítulo 4 - Provocando incêndios
Ela sabia provocar. Era o que mais gostava de fazer.
Tomou um banho, arrumou-se um pouco. Hora de dançar.
Nada como a linguagem corporal para fazer o outro entender que está sendo desejado. Ela esperava que isto funcionasse, mas ao que pareceu, não deu certo de imediato. Já era hora de voltar.
Ele mencionou a ideia de não voltar ao lado dela. Bom, se ele não havia compreendido a linguagem corporal dela, a verbal com certeza surtiu efeito. Com um simples e categórico "não", assegurou que ele não lhe escaparia. Ela já estava ficando louca e o desejava de qualquer jeito.
Sob o pretexto de descansar, deitou e se aconchegou no peito dele. Propositalmente, aproximou o máximo que pôde seu nariz do pescoço dele, mas permanecia de olhos fechados por não ter coragem de encará-lo. Pousou uma de suas mãos na nuca dele e o acariciou. Finalmente ele entendeu o que ela queria.
Ele se reclinou sobre ela, segurando-a nos braços.
E a beijou.
Era tudo o que ela queria naquele momento.
Só naquele momento ?
Ela estava prestes a descobrir que não.
Continua ...
0 comentários:
Postar um comentário
Toda crítica construtiva engrandece. Diz aí :