Capítulo 5 - Desnecessário Fim
Finalmente ela cansou de ser passada para trás. Deu todas as oportunidades possíveis e ele desperdiçou. Ela não precisava mais se submeter a isso.
Ele ligou, agressivo. Ela atendeu, fria.
- Eu quero falar com você e não ouse não aparecer.
- O que você quer ?
- Você. Você é MINHA.
- Não, não sou. Vou aí te provar isso.
Outra ligação ...
- Oi querido. Vou precisar de você e dos meninos.
- O que houve ?
- Ele. Acho que tá fora de si, me ameaçou.
- Vamos te esperar, fica calma, tá ?
- Não tô nervosa. Hoje eu acabo de vez com isso.
Ela foi ao local marcado. Seus parceiros a esperavam num canto :
- Se ele encostar em você, acabamos com ele.
Ele a aguardava mais distante :
- Pra quê eles ?
- Acabou. O que você ainda quer conversar ?
- Não acabou porque eu ainda quero. Admite que você não vive sem mim !
- Você é um imbecil ! Vai caçar outra ! Me erra !
- Eu não vou te deixar em paz. VEM AQUI !
- Não encosta em mim ! Tá me machucando !
- Não mandei você ir. Cala a boca !
- ACABOU ! Eu odeio você ! Tenho NOJO de você ! Me solta, tá me machucando !
- Parceiro, larga ela AGORA ! Ela não é mulher de malandro !
Eram sete contra um. Ele já desfalecia quando ela pediu que parassem. Era sangue demais, em lugares demais.
Por fim, um último aviso :
- Se você chegar perto dela de novo, a gente termina o serviço.
A paixão resolveu que era hora de um ponto final. As coisas passaram dos limites, tinha perdido a graça.
Continua ...
0 comentários:
Postar um comentário
Toda crítica construtiva engrandece. Diz aí :