Capítulo 6 - Cegueira
Ela cansou de esperar por ele. Não o esqueceu, apenas cansou de esperar.
Foi procurar em novos braços o que os braços dele causavam ao seu corpo. Não o encontrou, mas se divertiu. Lembrou-se de como era bom ser livre, de como era bom não amar ninguém por muito tempo, de como era bom ter eternos amores de uma só noite.
E estava muito bem, até descobrir que foi usada por ele.
Ele tinha alguém, ela não sabia. Era tão tola quanto a titular. Descobriu da boca de fulano e, aquela coisa que ela nunca sabia o nome, fez com que ele a ligasse naquela mesma tarde.
Chovia absurdamente e fazia muito frio. mal ela pisou atordoada em casa, o telefone tocou. Ela atendeu, foi firme. Até o momento em que ele afirmou ter deixado a outra para ficar com Ela. E ela acreditou.
Depois disso, eles se encontraram novamente e, como num passe de mágica, tudo o que ele havia feito de errado ela perdoou instantaneamente sem que ele precisasse pedir desculpas.
Algo a alertava que a malandragem e malícia dele não eram somente para ela. Mas, a cada vez que ela pensava nisso, a paixão sorria para ela e a inebriava novamente.
Mal ela sabia, estava prestes a levar uma rasteira.
Continua ...
0 comentários:
Postar um comentário
Toda crítica construtiva engrandece. Diz aí :