E eu que sou a louca

Gente eu fico incrivelada (neologismo criado pelo meu amigo Christian) com a capaciadade do seu humano em errar ao pronunciar determinadas palavras .

Não, eu não estou me referindo a clichês como "pobrema". Até porque nosso vocabulário evoluiu e, agora, as pessoas têm mais opções para aplicar suas "criações". Vamos ao que aconteceu na tarde do dia 18/11/2009 :

Estava eu a ir à escola. Entrei no metrô (ai, geladíssimo) com meu amigo Thi. Ao chegarmos à estação de Vicente de Carvalho, eis que entram no vagão três indivíduos do sexo masculino (por coincidência ou não, os três vestiam a camisa do flamengo). No decorrer da viagem, algo muito estranho chama minha atenção e a de meu amigo :

Tiozinho 1 : Comprei um celular novo !

Tiozinho 2 : Pode crer maluco ! O celular dele é neurótico !

Tiozinho 3 : Qual é a marca ?

Tiozinho 1 : Váiô !

Tiozinho 2 : Tem que ver a câmera : 9 kikilixieus !

Tiozinho 3 : Irado !

Algum tempo depois ...

Tiozinho 3 : Vocês vão lá na eleição ?

Tiozinho 2 : Qual ?

Tiozinho 3 : Aquela que vai ser lá na Grólia .

Tiozinho 2 : Pô cara, nem sei. Vai depender do Mario.

Tiozinho 1 : Não conta com ele não. Ele tá gastando dinheiro adoidado. Tá trabalhando vendendo aqueles picolé de 5 real, o Meiguinun.

Tiozinho 3 :  Mudando de assunto, comprei uma camisa irada lá no reboque.

Tiozinho 1 : Aquela azul ? Cheguei a olhar ela na loja, mas acabei comprando uma na Adidas .

Depois dessa, me vi obrigada a trocar de vagão por motivos óbvios .

Agora me diz, em plena quarta-feira, no começo da tarde, indo para a escola, eu ainda tenho que ouvir um "diálogo" desses ? Eu atraio essas coisas, não é possível !